segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Cursos EAD Gratuitos


Olá,

Há tempos não posto nada no blog. É, apesar de eu estar sem ocupações rotineiras, rsrs.. tenho me dedicado a alguns estudos em casa. É por isto que vim aqui postar alguns links sobre cursos gratuitos à distância que estão disponíveis pela internet.
Eis:

ILB- INSTITUTO LEGISLATIVO BRASILEIRO www.senado.gov.br/sf/senado/ilb/



Gestão Administrativa no Setor Público
Objetivo: disseminar conhecimentos atualizados sobre o inter-relacionamento e liderança no setor público, permitindo ao aluno o seu desenvolvimento pessoal, bem como a sua capacitação a partir da absorção das novas abordagens em torno da gestão administrativa nas instituições públicas.

Fundamentos da Integracao Regional: O Mercosul
Objetivo: Instruir os alunos sobre os fundamentos de processos de integração regional em geral, com especial ênfase no Mercosul e no papel a ser desempenhado pelos Congressos Nacionais no contexto da conformação deste bloco econômico.

Licitação e Contratos Administrativos
Objetivo: proporcionar o conhecimento da legislação concernente a licitações e contratos administrativos no setor público.

Economia Descomplicada
Objetivo: difundir conhecimentos sobre a Macroeconomia, Microeconomia, Economia do Setor Público e Finanças Públicas, com uma linguagem clara e de fácil entendimento.

Excelência no atendimento
Objetivo: presentar informações gerais a respeito do atendimento ao público sob a ótica da qualidade e da excelência.

Processo Legislativo
Objetivo: disponibilizar, em larga escala, informações sobre Processo Legislativo.


(obs: as inscrições já se encerraram mas vale a pena conferir no começo do próximo semestre)

EAD.COM - AFINAL, VOCÊ É ACIMA DA MÉDIA: http://www.e-ead.com.br/



Português Fundamentos IObjetivos: ortografia, Crase, Pontuação, Verbo, Vozes do Verbo, Concordância Verbal, Concordância Nominal.
Inscrições: até 12/01/09

Português Fundamentos II
Objetivo: Reforma Ortográfica, só poderá ser cursado pelos interessados que cursarem e forem aprovados no Português Fundamentos I.
Inscrições: até 31/01/09

Matemática Fundamentos
Objetivo: números Inteiros, Fracionários, Fatoração, Potenciação, Radiciação, Proporção, Regra de Três e Porcentagem.
Inscrições: imediata


REFLETS - BRÉSIL: http://francoclic.mec.gov.br/reflets/



Curso de Idioma: Francês
Objetivo: você aprenderá o francês como se assistisse a uma novela e os atores principais serão a Julie, o Benoît e o Pascal. Três jovens parisienses, muito divertidos.
Inscrições: não é necessário

ASSOCIAÇÃO DA MEMÓRIA DOS IMIGRANTES ALEMÃES: http://www.amiaebr.net/curso.htm


Curso de Idioma: Alemão
Objetivo: ensinar as noções básicas do alemão. Site com lições e opção para praticar.
Inscrições: não é necessário.


JURIS WAY: http://www.jurisway.org.br/


Oratória
Objetivo:a expressão verbal é um instrumento de trabalho de quem pretende se comunicar com o público. Ensina técnicas para se apresentar em público de forma eficaz, além de alguns exercícios práticos.
Inscrições: não é necessário.

SEBRAE EAD http://www.ead.sebrae.com.br/HotSite/

AE – Aprender a Empreender
APF – Análise e Planejamento Financeiro
CVMM – Como Vender Mais e Melhor
D-Olho na Qualidade: 5Ss para os pequenos negócios
GCC - Gestão de Cooperativas de Crédito


Aproveitem o tempo vago..
abraços

segunda-feira, 2 de março de 2009

Zeitgeist, o filme.



Zeitgeist, the Movie é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América. Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.
O filme é dividido em três seções:
* Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada")
* Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco")
* Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")
Áudio - Inglês
Legenda - Português

Download - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3
Assista online no Google Vídeo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Extraterrestres no passado de nossos índios





Nossos índios também contam em suas lendas sobre o contato de seus antepassados com seres muito poderosos, mas a mentalidade civilizada do homem branco preferiu ignorar a importância e a necessidade de uma compreensão desses registros históricos.

Muitas nações indígenas acreditam ser descendentes de extraterrestres e este artigo traz um resumo das principais histórias documentadas, não deixando nenhuma dúvida quanto à importância desses acontecimentos na vida dos nativos brasileiros, naqueles tempos remotos.

Há muitas lendas que relatam visitantes do espaço entre índios brasileiros. Uma delas refere-se à nação Kayapó, espalhada pela Região Amazônica. Contam que numa estrela distante, reuniu-se um conselho de índios que tomaram a decisão de mudar de aldeamento, então começaram a cavar um buraco no chão, cada vez mais fundo até que saíram do outro lado do planeta. O cacique atirou-se no buraco e após uma longa e fria noite chegou à Terra, mas os ventos eram tão fortes que ele foi atirado de volta a terra natal.O índio relatou sua aventura ao conselho, dizendo ter visto um mundo bonito, azul, com muita água, muitas flores, muito verde e deu a sugestão de mudarem-se para aquele novo lugar.

Decidiram aceitar a sugestão do cacique, ordenaram aos indígenas que torcessem cordas compridas de flocos de algodão e desceram pelo buraco lentamente, para que não fossem atirados de volta, entrando aos poucos na atmosfera. Desde essa longa jornada, vivem neste planeta.

No início estavam sempre em contato com seu lugar de origem através de cordas, mas certo dia um mágico maldoso as cortou e então os índios esperam até hoje que seus irmãos e irmãs venham do céu e reúnam-se a eles na aldeia da Terra. Assiduamente, ficam sentados durante horas, segurando-se nos ombros em uma fila comprida, sem dizer qualquer palavra. Parecem em profunda meditação. Se perguntarmos a um deles o que estava fazendo, com certeza não saberá explicar, mas as mulheres afirmam que eles estão conversando com o céu.

Brasil terra da injustiça - Deserdados


Em 1915, havia quase 7.000 Nambiquara no oeste brasileiro, mas em 1975 somente 530 sobreviviam. Essa trágica perda – mais de 90% da população em 60 anos – não ocorreu devido a nenhum desastre natural, mas através de projetos governamentais, apoiados pelo Banco Mundial e facilitados pela FUNAI.



Em 1960, o vale de terra fértil dos Nambiquara foi cortado por uma rodovia. Mesmo estando ciente de que a terra pertencia aos Nambiquara, a FUNAI emitiu certidões negativas, negando haver índios naquela área. Muitos Nambiquara morreram, devido ao súbito contato e exposição à doenças e enfermidades tais como gripe e sarampo. A terra dos Nambiquara foi separada por outras estradas. Boa parte do vale fértil foi invadida por grandes companhias e mantido exclusivamente para pastagens. Os remanescentes Nambiquara foram removidos à força para uma reserva estéril.



Essa reserva tinha dimensões reduzidas, e era completamente inadequada. Assim aqueles Nambiquara que puderam, caminharam 300 km de volta às suas terras. Um funcionário da FUNAI que testemunhou a catástrofe, demitiu-se em protesto. 'Assim que eles chegaram na reserva, foram abalados por uma epidemia de malária e gripe, devido às condições insalúbres da área. Eles perceberam que não teriam como sobreviver, e totalmente abandonados, procuram voltar para sua terra. Quase 30% da tribo morreu tentando retornar. Foi uma marcha trágica, tendo os índios sucumbido pelo caminho.'

Milhares morreram nesta viagem terrível – um grupo de 400 Nambiquara perdeu todas as crianças menores de 15 anos devido a doenças e fome. Os sobreviventes permaneceram na área Sararé por anos, deslocados e sem lar. Uma operação de resgate foi realizada, e grupos de Nambiquara desapossados e famintos foram removidos de avião. Uma equipe da Cruz Vermelha Internacional que visitou o grupo em 1970 concluiu que 'a condição dos índios não é uma vergonha somente para o Brasil, mas também para a humanidade.'

Hoje os Nambiquara são ameaçados por madeireiros e outros colonos, que estão desmatando a floresta e caçando os animais que os Nambiquara necessitam para a sua sobrevivência. Vários Nambiquara são da opinião que eles tem que se defender sozinhos. José, um Nambiquara explicou para a Survival: 'Os brancos ainda querem roubar o que temos, mas nós estamos protegendo nossa terra. Em 1991, fizemos uma barreira para os brancos verem o limite e respeitá-lo. Manu quase morreu com um tiro que rompeu a sua cabeça. Sempre andamos armados. A gente avisa: "Se vocês atirarem, nós atiramos também." Mas eu nunca matei nenhum branco.'

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Greenpeace Brasil - Mudanças do clima, mudanças de vidas (Documentário)


Como o aquecimento global já causa impactos no Brasil.
Documentário no Youtube

Apresentação - Círculos nas Plantações (Crop Circles)


Os Círculos nas Plantações (Crop Circles) são padrões geométricos que vêm surgindo em plantações de cereais em todo o mundo desde o fim da década de 70. Embora o fenômeno se concentre na Inglaterra - dois terços dos círculos foram descobertos em campos ingleses - estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia. O nome do fenômeno se encontra um tanto envelhecido pelo tempo, pois nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados.

Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenômeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito freqüente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.

Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categorigamente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de orgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos. Para os cerealogistas a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público.

Atualmente os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Atualmente o fenômeno vive um momento só comparável ao início da década de 90. O filme "Signs" do badalado diretor M. Nigth Shyamalan's ("Sexto Sentido"), previsto para estrear em agosto deste ano, provavelmente fará pelos círculos nas plantações o que os incontáveis filmes de alienígenas verdes fizeram pelos UFOs: calará fundo o tema no imaginário coletivo.

Crop Circle no youtube

Epopéia Euclydeacreana


Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7

Documentário que conta a história da Amazônia e do Acre pela ótica de um dos maiores escritores do Séc. XX: Euclides da Cunha. Direção de Rodrigo Neves. Narração de Carlos Vereza. Trilha de Berna Ceppas. Fotografia de Celso Kava. Premiado pelo Ministério da Cultura.

Documentário "Uma verdade inconveniente" (Ganhador do Nobel da paz)


Esse documentário trata de uma das questões mais sérias da atualidade pois a base de tudo que somos e temos está na natureza,estes assuntos têm que ser tratados por uma Ciência séria(verdadeira)através de instituições conceituadas pelo mundo e tomar medidas sem exageros extremos e erradas que não levam a um curso positivo.
Para uma visão da evolução assista estes vídeos da esquerda para direita na seguinte página:http://www.zeitgeistmovie.com/

"Verdade inconveniente" é imprescindível.Nós temos que fazer o que for necessário para colocar nas empresas ações que visam respeitar o conceito de desenvolvimento sustentável e não utilizá-lo de formas equivocadas e sim efetivá-lo buscando com parcerias parâmetros existentes em países , cidades ,e tecnologias no mundo afora e também em nosso próprio país, que consigam alcançar a nossa sustentabilidade.Isso para nos servir como exemplos e procedimentos de como suceder e alcançar a sustentabilidade de forma verdadeira e não corrompendo o conceito tomando medidas enganosas.Efetivar e colocar em prática teses de doutoramento, tecnologias e pesquisas já existentes que visam atingir estes fins de desenvolvimento em equilíbrio com o meio ambiente, atualizar as políticas e gestões industriais , empresariais e acadêmicas,etc; ao novo modelo e tornar estas medidas de gestões como um imperativo categórico.

Medidas prometidas pelas autoridades do Brasil:

"No setor de Energias renováveis e limpas:

Dentre outras uma das ações previstas no plano está o aumento da participação das fontes renováveis e de energias limpas na matriz energética do Brasil, redução no consumo de energia, redução nas emissões de gases no setor de petróleo, conservação de biomas, aumento da sustentabilidade da agropecuária, melhoria do desempenho da indústria, gestão de resíduos e melhoria do setor de transportes.
De acordo com o plano, apenas com a substituição do carvão mineral pelo carvão vegetal renovável é possível diminuir em 3 toneladas a emissão de dióxido de carbono por tonelada de ferro processado na siderurgia. Com essa medida, o que se pretende é estimular o uso de carvão vegetal renovável de origem legal na siderurgia nacional, explica o ministro Carlos Minc.

No setor de Eficiência energética:

Minc destacou uma série de ações de eficiência energética que integram o plano, como o Programa Brasileiro de Etiquetagem, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e o Programa Nacional de Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e Gás Natural.
Uma das principais medidas dentro dessa linha é a substituição de 10 milhões de geladeiras antigas, em dez anos, por novos modelos. "Somente com essa mudança poderemos economizar 14 terawatt-hora [1 terawatt eqüivale a 1 trilhão de watts] e reduzir em mais de 7 milhões de toneladas de dióxido de carbono a emissão de gases pela não geração da energia elétrica, além da retirada de cerca de cinco milhões de toneladas de CFC, gás nocivo à camada de ozônio", disse o ministro do Meio Ambiente.

Na Ação do homem sobre o clima:

Para Rezende, a apresentação do Plano Nacional de Mudanças Climáticas é mais uma demonstração da preocupação do Brasil com o meio ambiente e com as mudanças que vêm ocorrendo no clima. O ministro fez um resgate das discussões sobre os efeitos da ação do homem sobre o clima, lembrando a realização, no Rio de Janeiro, da Eco 92.

"Foi a partir desta conferência que foram tomadas várias decisões. Foi um momento importante e, a partir desse encontro, passou-se a discutir mais sobre o meio ambiente e os riscos causados pelas mudanças climáticas", disse.
Rezende destacou o supercomputador que será instalado no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Adquirido por meio de uma parceria entre a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a FAPESP, o novo equipamento dará ao país a possibilidade de desenvolver um modelo climático próprio, que abrirá caminhos para que políticas públicas sejam elaboradas para diminuir os efeitos sociais, ambientais e econômicos do aquecimento global.
Sugestões
A consulta é pública e qualquer pessoa pode enviar sugestões e fazer críticas ao documento. Para isso, basta seguir os links disponíveis na página principal do site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br).font.Inovação Tecnológica"


Assista online - Uma verdade inconveniente (legendado)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Como operar seu cérebro - Timothy Leary

Parte 1
Parte 2
Parte 3

Neste impressionante vídeo, Timothy Leary nos ensina a controlar nossa mente usando repetições de mensagens básicas, luzes, cores e sons (ritmo). A sua intenção é fazer com que tiremos da nossa mente, programações feitas em toda a nossa vida que nos fazem ter ações "padronizadas" determinadas pela sociedade. A mensagem passada no vídeo tem que ser absorvida como a primeira mensagem que você um dia programou em seu cérebro.
Este vídeo é muito interessante, vale a pena conferir. Abraço a todos...
obs: Me desculpem, tentei fazer o upload dos 3 vídeos mas deu erro.


Saibam um pouco mais sobre este grande pensador:

*Wikipedia
*Entrevista com T. Leary por CMI Brasil
Esta entrevista foi publicada na revista INTERVIEW de fevereiro de 1996. Portanto, cerca de três meses antes da morte de Leary, em 31 de maio. Cláudio Júlio Tognolli, da CMI Brasil, entrevista Timothy Leary, uma das figuras mais controvertidas do século XX.
"CJT: O senhor acredita em Psicanálise?
T.Leary: Você se refere a deitar passivamente, docilmente em um divã e ouvir um doutor sem o mínimo de humor confundir sua cuca? Não, não, muito obrigado. Eu tentei isso duas vezes e pratiquei por um tempo. Chutei longe esse hábito. Eu me juntei aos Psicanalisados Anônimos. A Psicanálise é uma lição de jardim da infância. Tente-a, mas permaneça irreverente. As pessoas que pensam por si mesmas são felizes. Por quê? Porque elas não têm que culpar ninguém, exceto elas mesmas. E eu posso mudar a mim mesmo."

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Documentário sobre Raul Seixas da STV


“Sou do ano em que soltaram a bomba atômica”, dizia Raul quando perguntavam sua data de nascimento (28/6/45)

Próximo aos 60 anos que Raul Seixas completaria, a STV – Rede SescSenac de Televisão, em co-produção com a produtora paulista We Do Comunicação, estreiou o documentário biográfico Raul Seixas – O Maluco Beleza. A produção traça a carreira do compositor, com depoimentos de amigos e de sua mulher, Kika Seixas e destaca o fascínio do músico por Elvis Presley, pelo rock norte-americano e o quanto ele se diferenciou do cenário musical brasileiro da década de 70.

Curiosidades da vida pessoal e da personalidade de Raul são retratadas por amigos, que falam com orgulho e satisfação sobre o talento de Raul como poeta, músico e ser humano estão presentes durante todo o documentário.

Download
(obs: abra em uma nova aba ou janela)

O que seria do mundo sem uma espécie chamada homo sapiens?


"Em O Mundo sem Nós, de Alan Weisman, futuro é vislumbrado sem o menor sinal de seres humanos"

Neste livro, O Mundo Sem Nós, não sobra ninguém para contar a história. Nem precisava, pois, não sendo obra de ficção, prescinde de um narrador tradicional. Quem monopoliza a narrativa é Alan Weisman, premiado jornalista americano empenhado em demonstrar, com a ajuda de um esquadrão de cientistas, que a Terra não só não precisa da gente para continuar seu curso vital como deverá melhorar muito sem a nossa, habitualmente nefasta, presença.

Audaciosa e caleidoscópica aventura intelectual, com alternadas viagens ao futuro e ao passado, achegas científicas, e digressões filosóficas e políticas, O Mundo Sem Nós não se compraz em sermões e clichês ambientalistas. Weisman escreve como se fosse um observador curioso e compassivo de outro planeta, abordando o que a Terra já foi, o que virou, e o que a espera a curto, médio e longo prazo. Seu modus operandi, por assim dizer, tem menos vínculos com sisudos estudos acadêmicos do que com Um Conto de Natal, de Charles Dickens, e A Felicidade Não se Compra (It''''s a Wonderful Life), de Frank Capra. Resta saber se o homem afinal verá a luz, como o usurário Scrooge, depois de alertado por Marley e três fantasmas, e George Bailey, o suicida de Capra, depois de convencido (e guiado passado adentro) pelo angelical Clarence.

Para responder à pergunta sobre o que aconteceria com a Terra se nós deixássemos de existir, Weisman cumpriu um longo tour por lugares tão díspares como a reserva florestal de Bialowieza Puszcza, na Polônia, as antigas cidades subterrâneas da Capadócia (Turquia), a zona desmilitarizada entre as duas Coréias (um santuário de vida selvagem), os poços de petróleo de Houston (Texas), os túneis do metrô de Manhattan, os hotéis abandonados de Chipre, o Canal do Panamá, etc. Em todos eles recolheu histórias e fez constatação aterradoras.

Por exemplo: se não houvesse absolutamente ninguém para cuidar dos poços e das refinarias de petróleo, eles explodiriam, e suas piras inextinguíveis provocariam um inverno químico, liberando gases que contaminariam o mundo inteiro. Um dia, o flagelo chegaria ao fim: os metais pesados acabariam no fundo dos oceanos, enterrados por conchas e pedras calcárias. Tudo isso sem a ajuda do homem, que, vale lembrar, há muito estaria extinto.

Por que e como o homem surgiu?, pergunta-se Weisman. Era inevitável que isso acontecesse? E se desaparecêssemos, que chances teríamos de reaparecer? Resposta cautelosa: tudo depende do degelo. Foi a Idade do Gelo que levou certos macacos a trocar a floresta pelas savanas, onde, eventualmente, tornaram-se hominídeos. Inevitável, portanto, não foi. Nem se repetiu o fenômeno. Se nós sumirmos, quem dará o próximo passo evolutivo? Os babuínos? Ajudados por uma nova era do gelo?

Sem o homem, o supremo predador, a fauna e a flora floresceriam, recuperando um espaço e uma biodiversidade há séculos violentados, sobretudo, pela ganância. O que das ruínas sobrasse (a água, o mofo, os fungos, as bactérias e outros elementos destruiriam praticamente tudo, só protelando o fim do ferro fundido: longa vida aos hidrantes!), seria coberto por vegetação resistente, tal como vimos no filme Fuga no Século 23 (Logan''''s Run). Nosso planeta reverteria aos idos edênicos. Sem Adão, nem Eva.

Não ficaria ao deus-dará, mas à natureza-dará. Sapos e demais batráquios procriariam nos rios metropolitanos. Ursos, lobos e coiotes andariam livremente pelas antigas urbes. Assim com os símios, que, mesmo beneficiados por um upgrande mental, talvez não dessem bola para os best sellers protagonizados por animais, se é que algum artefato de papel conseguirá sobreviver aos desgastes do tempo e da poluição, e à falta dos cuidados de conservação que só o homem lhe podia dar.

Nenhum animal tentou mudar mais o mundo que o homem. De preferência, aniquilando outras espécies. O paleoecologista Paul Martin revelou a Weisman que os humanos vindos da África e da Ásia exterminaram três quatros da megafauna pleistocênica do continente norte-americano, que era muito mais rica que a da África. Havia por lá animais descomunais, como tamanduás e ursos gigantes, leões maiores e mais velozes que os africanos, afora os mamutes. Nenhum deles podia suspeitar que aquele minúsculo animal bípede lhe oferecesse perigo.

Na África, ao contrário do Novo Mundo, a megafauna só sobreviveu por ter crescido junto com os humanos - e aprendido a temê-los. Se o homem desaparecesse da África, e, com ele, a caça, a pecuária e a agricultura, a população dos grandes mamíferos aumentaria tremendamente. Os elefantes, cuja quantidade o comércio de marfim reduziu de 10 milhões para meio milhão, recuperaria a prole perdida, a despeito da falta de alimentos para tantas trombas. Aí entraria em cena a seleção natural, não a carabina e o trator do homem.

Alarmista, mas não de todo pessimista, Weisman arrisca alguns conselhos para que o mundo continue usufruindo da nossa presença. Tolerância zero com o descarte de plásticos, o veneno número um do biossistema (há seis vezes mais polímeros sintéticos do que plâncton nos oceanos). Redução drástica do índice demográfico: se, de hoje em diante, cada casal só tivesse um filho, em 2100 a população mundial poderia voltar aos 1.6 bilhões de habitantes do século 19. Malthus escreveu certo por linhas tortas: há gente demais, sugando e sujando a Terra. Destruí-la, assegura Weisman, não conseguirão. A natureza agüenta todas as nossas agressões. Nós, não.

obs: Estou com este livro por empréstimo mas, eu o comprei e chegará em breve. Quem o quiser emprestado eh só falar.. amigos eh claro :D
abraço