sexta-feira, 23 de março de 2012

Marionetes bitoladas em um teatro imaginário.


Muitos são os impregnados pelo ranço criacionista. Ranço este que faz com que o "homem" (que ao "ver" criacionista não é um animal e sim um ser superior à natureza, algo semelhante ao seu "criador") faça as barbáries contemporâneas, destruindo tudo, isolando todos, e proliferando a desigualdade social. Este ranço é o responsável pela visão errônea de que os animais e a natureza nada mais é doq matéria prima essencial à manutenção do luxo do HOMEM. Ranço que promove tamanha ignorância perante à diversidade cultural existente. Ranço que matou tantos no mundo e ainda matará. Ranço que demonstra o quão cegos são os que procuram criador para todas as criaturas, apesar de terem estes belos cifrões em seus olhos. Cifrões que os cegam, que os aprisionam nesse teatro imaginário de ilusões vendidas e mantidas pelo sangue e suor alheio. 
E os atores, se perguntam, onde está a liberdade? O que devo fazer ou "seguir"? Seguir? Eis mais uma característica rançosa. "Criando um criador", não vê que não é necessário seguir e sim "criar" seu próprio caminho.  E a liberade, a um passo do seu nariz, é ofuscada por tamanho grau de miopia. Porém esta miopia não os impedem de enxergar somente até o seu umbigo. Tristes criadores, tristes criaturas, triste ilusão. 

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